PESQUISA SOCIAL NA LENTE DE CHRIS JORDAN





Não há lugar, entre 65 países comparados, onde os jovens morram mais por armas de fogo do que no Brasil. Além disso, o País é o terceiro, num ranking de 84, em que mais jovens entre 15 a 24 anos morrem por homicídio.
As constatações são do Mapa da Violência 2006, estudo recentemente divulgado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). O documento aponta que 15,5 mil brasileiros de 15 a 24 anos perderam a vida em 2004 por causa de acidentes, crimes ou suicídios causados por uma arma de fogo, o que resulta na taxa de 43 mortes por 100 mil.
Dos 65 países comparados, apenas a Venezuela chega próximo ao Brasil, com o patamar de 38 mortes por 100 mil jovens. Mesmo Israel, país que vive em situação de conflito armado, tem taxa bastante inferior: 5,3 mortes por 100 mil.
Apesar do aumento de 64,2% no número de homicídios entre jovens de 1994 a 2004, foi registrado um declínio do problema de 2003 para 2004. Para o autor do estudo, Julio Jacobo Waiselfisz, em boa parte a redução é um reflexo do Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003. "Não há solução mágica. A dívida do Brasil é histórica. Estamos trabalhando para que a temática da juventude se consolide como política de Estado”, diz o secretário nacional de Juventude, Beto Cury.
Fonte: Secretaria Especial para Participação e Parceria da Prefeitura de SP
Fotos de Chris Jordan.

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